À medida que os burgueses, a partir do século XVIII, consolidavam cada vez mais seu poder econômico (com a Revolução Industrial) e seus valores intelectuais (com o Iluminismo), as instituições feudais do Antigo Regime da Era Moderna iam sendo superadas. Os avanços da burguesia levaram essa camada a revolucionar a estrutura vigente, pois só o domínio político poderia assegurar-lhe o poder, permitindo que ela dirigisse o Estado no sentido de atender a seus interesses.
As revoluções burguesas repercutiram em todo Ocidente, completando o processo de transição do feudalismo para o capitalismo. Com elas inaugurou-se a Época Contemporânea, após a Revolução Francesa de 1789 ter promovido a queda do modelo clássico do absolutimos europeu.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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Um comentário:
Na França, a incapacidade da monarquia absolutista realizar as reformas que a burguesia exigia, cada vez com mais determinação, foi fatal para a sua sobrevivência. Os comerciantes e manufatureiros burgueses cujos interesses estavam ligados à liberdade de comércio e de produção, ao verificarem que a adoção do liberalismo econômico se tornava impossível, começaram a se voltar contra a monarquia absolutista. Entre a média burguesia, sobretudo dos profissionais liberais, também crescia o descontentamento contra o absolutismo e a convicção de que as coisas precisavam mudar.
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