A sociedade francesa da segunda metade do século XVIII era estratificada em três ordens sociais: o Primeiro Estado, constituído por membros do clero; o Segundo Estado, formado pela nobreza; e o Terceiro Estado, que representava a grande maioria da população.
O Primeiro e o Segundo Estado (4% do total da população) detinham todos os privilégios, controlando as terras, o exército e os principais cargos administrativos. Mas sua principal vantagem era a isenção fiscal, que lhes permitia viver das rendas obtidas através de dízimos, pensões e exploração dos direitos servis. A situação do Terceiro Estado era totalmente inversa, pois , independentemente da função exercida, todos os indivíduos estavam sujeitos as taxações, quer pagando imposto direto ao rei, quer prestando obrigações servis.
A população urbana do Terceiro Estado (aproximadamente 16% da população total) era bastante diversificada. Em geral, as cidades eram habitadas pela alta, media e baixa burguesia e pelos trabalhadores (assalariados, artesãos das remanescentes corporações de oficio e diaristas). Entretanto, a maior parte dos membros dessa ordem social estava concentrada no campo (cerca de 80% da população), compondo-se de servos e homens livres. Estes subdividiam-se em alguns poucos arrendatários de grandes terras, numerosos pequenos proprietários e uma considerável massa de trabalhadores braçais.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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